...em que ter um curso superior era sinónimo de cultura geral. Era sinónimo de conhecimento da língua portuguesa. E não, já não me refiro à linguagem SMS, que muitos transpõem para a utilização quotidiana, e que só simplifica a vida nos SMS(supostamente, devido à poupança de espaço nos SMS - em pessoas que têm SMS ilimitados...), pois num teclado normal, escrever com "s" ou com "x", além de ocupar o mesmo espaço, é exactamente simples...
Falo sim dos erros ortográficos, inadmissíveis, e de construção de frases, transformando-as completamente ilegíveis. Se, no caso da linguagem SMS, é simples conseguir um dicionário descodificador, nos outros é muito mais complicado. Não sei se serei retrógrado, ou se tive uma muito boa professora de escola primária, mas o que é certo é que faz-me confusão a forma em que muitas pessoas escrevem hoje em dia.
E, o mais grave é, que se ainda fossem pessoas com formação "inferior" (tendo abandonado a escola para trabalhar, por exemplo), ainda se justificaria (em parte), mas pessoas que se querem tratadas como Sr. Dr., Sr. Engº, Sr. Prof. (sim, conheço caso de professores também...) a cometerem erros destes, demonstra muito acerca da nossa educação... E não é problema de hoje!!!!!
2 comentários:
Meu amigo...
Digo mais.... A forma como falamos, como escrevemos, poderá espelhar o modo como temos organizado o nosso pensamento...
A formação "inferior" é, na minha opinião, a falta de desenvolvimento pessoal, social (e até moral), a falta de brio por si mesmo, que pouco terá a ver com as habilitações académicas de cada um.
Concordo plenamente com o comentário anterior. Antigamente muitas pessoas não passavam da 4ª classe e não é por isso que não eram pessoas dignas e sábias.
Tinham essência...
Hoje, vivemos na era da tecnologia e quem não acompanha, é tida como sendo uma pessoa antiquada e ultrapassada!
É vergonhoso ver como muitos escrevem, falam e até como se comportam... É lastimável. Vergonhoso. E quando isto vem dos "nossos" quadros superiores e qualificados, ainda mais difícil de aceitar é.
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